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Aprenda as noções básicas do Kubernetes

Shutdown of interactive tutorials

The interactive tutorials on this website are being shut down. The Kubernetes project hopes to reinstate a similar interactive learning option in the long term.

The shutdown follows O'Reilly Media's 2019 acquisition of Katacoda.

Kubernetes is grateful to O'Reilly and Katacoda for many years of helping people take their first steps in learning Kubernetes.

The tutorials will cease to function after the 31st of March, 2023. For more information, see "Free Katacoda Kubernetes Tutorials Are Shutting Down."

Noções Básicas do Kubernetes

Este tutorial fornece instruções básicas sobre o sistema de orquestração de cluster do Kubernetes. Cada módulo contém algumas informações básicas sobre os principais recursos e conceitos do Kubernetes e inclui um tutorial online interativo. Esses tutoriais interativos permitem que você mesmo gerencie um cluster simples e seus aplicativos em contêineres.

Usando os tutoriais interativos, você pode aprender a:

  • Implantar um aplicativo em contêiner em um cluster.
  • Dimensionar a implantação.
  • Atualizar o aplicativo em contêiner com uma nova versão do software.
  • Depurar o aplicativo em contêiner.

Os tutoriais usam Katacoda para executar um terminal virtual em seu navegador da Web, executado em Minikube, uma implantação local em pequena escala do Kubernetes que pode ser executada em qualquer lugar. Não há necessidade de instalar nenhum software ou configurar nada; cada tutorial interativo é executado diretamente no navegador da web.


O que o Kubernetes pode fazer por você?

Com os serviços da Web modernos, os usuários esperam que os aplicativos estejam disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, e os desenvolvedores esperam implantar novas versões desses aplicativos várias vezes ao dia. A conteinerização ajuda a empacotar o software para atender a esses objetivos, permitindo que os aplicativos sejam lançados e atualizados de maneira fácil e rápida, sem tempo de inatividade. O Kubernetes ajuda a garantir que esses aplicativos em contêiner sejam executados onde e quando você quiser e os ajuda a encontrar os recursos e ferramentas de que precisam para funcionar. Kubernetes é uma plataforma de código aberto pronta para produção, projetada com a experiência acumulada do Google em orquestração de contêineres, combinada com as melhores idéias da comunidade.


1 - Crie um Cluster

1.1 - Usando Minikube para criar um cluster

Objetivos

  • Aprenda o que é um cluster Kubernetes.
  • Aprenda o que é o Minikube.
  • Inicie um cluster Kubernetes usando um terminal online.

Clusters do Kubernetes

O Kubernetes coordena um cluster com alta disponibilidade de computadores conectados para funcionar como uma única unidade. As abstrações no Kubernetes permitem implantar aplicativos em contêineres em um cluster sem amarrá-los especificamente as máquinas individuais. Para fazer uso desse novo modelo de implantação, os aplicativos precisam ser empacotados de uma forma que os desacoplem dos hosts individuais: eles precisam ser empacotados em contêineres. Os aplicativos em contêineres são mais flexíveis e disponíveis do que nos modelos de implantação anteriores, nos quais os aplicativos eram instalados diretamente em máquinas específicas como pacotes profundamente integrados ao host. O Kubernetes automatiza a distribuição e o agendamento de contêineres de aplicativos em um cluster de maneira mais eficiente. O Kubernetes é uma plataforma de código aberto e está pronto para produção.

Um cluster Kubernetes consiste em dois tipos de recursos:

  • A Camada de gerenciamento (Control Plane) coordena o cluster
  • Os Nós (Nodes) são os nós de processamento que executam aplicativos

Resumo:

  • Cluster do Kubernetes
  • Minikube

O Kubernetes é uma plataforma de código aberto de nível de produção que orquestra o agendamento e a execução de contêineres de aplicativos dentro e entre clusters de computador.


Diagrama de Cluster


A camada de gerenciamento é responsável por gerenciar o cluster. A camada de gerenciamento coordena todas as atividades em seu cluster, como programação de aplicativos, manutenção do estado desejado dos aplicativos, escalonamento de aplicativos e lançamento de novas atualizações.

Um nó é uma VM ou um computador físico que atua como um nó de processamento em um cluster Kubernetes. Cada nó tem um Kubelet, que é um agente para gerenciar o nó e se comunicar com a camada de gerenciamento do Kubernetes. O nó também deve ter ferramentas para lidar com operações de contêiner, como containerd ou Docker. Um cluster Kubernetes que lida com o tráfego de produção deve ter no mínimo três nós.

As camadas de gerenciamento gerenciam o cluster e os nós que são usados ​​para hospedar os aplicativos em execução.

Ao implantar aplicativos no Kubernetes, você diz à camada de gerenciamento para iniciar os contêineres de aplicativos. A camada de gerenciamento agenda os contêineres para serem executados nos nós do cluster. Os nós se comunicam com o camada de gerenciamento usando a API do Kubernetes , que a camada de gerenciamento expõe. Os usuários finais também podem usar a API do Kubernetes diretamente para interagir com o cluster.

Um cluster Kubernetes pode ser implantado em máquinas físicas ou virtuais. Para começar o desenvolvimento do Kubernetes, você pode usar o Minikube. O Minikube é uma implementação leve do Kubernetes que cria uma VM em sua máquina local e implanta um cluster simples contendo apenas um nó. O Minikube está disponível para sistemas Linux, macOS e Windows. A linha de comando (cli) do Minikube fornece operações básicas de inicialização para trabalhar com seu cluster, incluindo iniciar, parar, status e excluir. Para este tutorial, no entanto, você usará um terminal online fornecido com o Minikube pré-instalado.

Agora que você sabe o que é Kubernetes, vamos para o tutorial online e iniciar nosso primeiro cluster!


1.2 - Tutorial interativo - Criando um cluster

Esta tela é muito estreita para interagir com o Terminal, use um desktop / tablet.

2 - Implantar um aplicativo

2.1 - Usando kubectl para criar uma implantação

Objetivos

  • Saiba mais sobre implantações de aplicativos.
  • Implante seu primeiro aplicativo no Kubernetes com o kubectl.

Implantações do Kubernetes

Assim que o seu cluster Kubernetes estiver em execução você pode implementar seu aplicativo em contêiners nele. Para fazer isso, você precisa criar uma configuração do tipo Deployment do Kubernetes. O Deployment define como criar e atualizar instâncias do seu aplicativo. Depois de criar um Deployment, o Master do Kubernetes agenda as instâncias do aplicativo incluídas nesse Deployment para ser executado em nós individuais do Cluster.

Depois que as instâncias do aplicativo são criadas, um Controlador do Kubernetes Deployment monitora continuamente essas instâncias. Se o nó que hospeda uma instância ficar inativo ou for excluído, o controlador de Deployment substituirá a instância por uma instância em outro nó no cluster. Isso fornece um mecanismo de autocorreção para lidar com falhas ou manutenção da máquina.

Em um mundo de pré-orquestração, os scripts de instalação costumavam ser usados ​​para iniciar aplicativos, mas não permitiam a recuperação de falha da máquina. Ao criar suas instâncias de aplicativo e mantê-las em execução entre nós, as implantações do Kubernetes fornecem uma abordagem fundamentalmente diferente para o gerenciamento de aplicativos.

Resumo:

  • Deployments
  • Kubectl

O tipo Deployment é responsável por criar e atualizar instâncias de seu aplicativo


Implantar seu primeiro aplicativo no Kubernetes


Você pode criar e gerenciar uma implantação usando a interface de linha de comando do Kubernetes, Kubectl . O Kubectl usa a API Kubernetes para interagir com o cluster. Neste módulo, você aprenderá os comandos Kubectl mais comuns necessários para criar implantações que executam seus aplicativos em um cluster Kubernetes.

Quando você cria um Deployment, você precisa especificar a imagem do contêiner para seu aplicativo e o número de réplicas que deseja executar. Você pode alterar essas informações posteriormente, atualizando sua implantação; Módulos5 e 6 do bootcamp explica como você pode dimensionar e atualizar suas implantações.

Os aplicativos precisam ser empacotados em um dos formatos de contêiner suportados para serem implantados no Kubernetes

Para sua primeira implantação, você usará um aplicativo Node.js empacotado em um contêiner Docker.(Se você ainda não tentou criar um aplicativo Node.js e implantá-lo usando um contêiner, você pode fazer isso primeiro seguindo as instruções do tutorial Olá, Minikube!).

Agora que você sabe o que são implantações (Deployment), vamos para o tutorial online e implantar nosso primeiro aplicativo!


2.2 - Tutorial interativo - implantando um aplicativo

Um pod é a unidade de execução básica de um aplicativo Kubernetes. Cada pod representa uma parte de uma carga de trabalho em execução no cluster. Saiba mais sobre pods.


Para interagir com o Terminal, use a versão desktop/tablet

3 - Explore seu aplicativo

3.1 - Visualizando Pods e Nós

Aprenda como depurar aplicações do Kubernetes utilizando kubectl get, kubectl describe, kubectl logs e kubectl exec.

Objetivos

  • Aprenda sobre Pods do Kubernetes.
  • Aprenda sobre Nós do Kubernetes.
  • Solucione problemas de aplicativos implantados no Kubernetes.

Kubernetes Pods

Quando você criou um Deployment no Módulo 2, o Kubernetes criou um Pod para hospedar a instância do seu aplicativo. Um Pod é uma abstração do Kubernetes que representa um grupo de um ou mais contêineres de aplicativos (como Docker) e alguns recursos compartilhados para esses contêineres. Esses recursos incluem:

  • Armazenamento compartilhado, como Volumes
  • Rede, como um endereço IP único no cluster
  • Informações sobre como executar cada contêiner, como a versão da imagem do contêiner ou portas específicas a serem usadas

Um Pod define um "host lógico" específico para o aplicativo e pode conter diferentes contêineres de aplicativos que, na maioria dos casos, são fortemente acoplados. Por exemplo, um Pod pode incluir tanto o contêiner com seu aplicativo Node.js quanto um outro contêiner que alimenta os dados a serem publicados pelo servidor web do Node.js. Os contêineres de um Pod compartilham um endereço IP e intervalo de portas, são sempre co-localizados, co-alocados e executam em um contexto compartilhado no mesmo Nó.

Pods são a unidade atômica na plataforma Kubernetes. Quando criamos um Deployment no Kubernetes, esse Deployment cria Pods com contêineres dentro dele (em vez de você criar contêineres diretamente). Cada Pod está vinculado ao nó onde está alocado e lá permanece até o encerramento (de acordo com a política de reinicialização) ou exclusão. Em caso de falha do nó, Pods idênticos são alocados em outros nós disponíveis no cluster.

Sumário:

  • Pods
  • Nós
  • Principais comandos do Kubectl

Um Pod é um grupo de um ou mais contêineres de aplicativos (como Docker) que inclui armazenamento compartilhado (volumes), endereço IP e informações sobre como executá-los.


Visão geral sobre os Pods


Nós

Um Pod sempre será executado em um . Um Nó é uma máquina de processamento em um cluster Kubernetes e pode ser uma máquina física ou virtual. Cada Nó é gerenciado pela Camada de Gerenciamento. Um Nó pode possuir múltiplos Pods e a Camada de Gerenciamento do Kubernetes gerencia automaticamente a alocação dos Pods nos nós do cluster. A alocação automática dos Pods pela Camada de Gerenciamento leva em consideração os recursos disponíveis em cada Nó.

Cada Nó do Kubernetes executa pelo menos:

  • O Kubelet, que é o processo responsável pela comunicação entre a Camada de Gerenciamento e o Nó; gerencia os Pods e os contêineres rodando em uma máquina.
  • Um agente de execução de contêiner (por exemplo, Docker) responsável por baixar a imagem do contêiner de um registro de imagens (por exemplo, o Docker Hub), extrair o contêiner e executar a aplicação.

Os contêineres só devem ser alocados juntos em um único Pod se estiverem fortemente acoplados e precisarem compartilhar recursos, como disco, por exemplo.


Visão Geral sobre os Nós


Solucionando problemas usando o comando kubectl

No Módulo 2, você usou a ferramenta de linha de comando kubectl. Você irá continuar utilizando o kubectl no Módulo 3 para obter informação sobre aplicações implantadas e seus recursos. As operações mais comuns podem ser efetuadas com os comandos abaixo:

  • kubectl get - listar recursos
  • kubectl describe - mostrar informações detalhadas sobre um recurso
  • kubectl logs - mostrar os logs de um contêiner em um Pod
  • kubectl exec - executar um comando em um contêiner em um Pod

Você pode usar esses comandos para verificar quando o Deployment foi criado, qual seu status atual, onde os Pods estão rodando e quais são as suas configurações.

Agora que sabemos mais sobre os componentes de um cluster Kubernetes e o comando kubectl, vamos explorar a nossa aplicação.

Um nó é uma máquina de processamento do Kubernetes e pode ser uma VM ou máquina física, dependendo do cluster. Vários Pods podem ser executados em um nó.

Verifique a configuração da aplicação

Vamos verificar que a aplicação que implantamos no cenário anterior está executando. Iremos utilizar o comando kubectl get e procurar por Pods existentes:

kubectl get pods

Se nenhum Pod estiver rodando, aguarde alguns instantes e liste os Pods novamente. Você pode continuar assim que ver um Pod rodando.

A seguir, para visualizar quais contêineres encontram-se no Pod e quais imagens foram utilizadas para criar tais contêineres iremos usar o comando kubectl describe pods:

kubectl describe pods

Vemos aqui detalhes a respeito dos contêineres do Pod: endereço IP, portas utilizadas e uma lista de eventos relacionados ao ciclo de vida do Pod.

A saída do subcomando describe é extensa e cobre alguns conceitos que não foram explicados ainda. Não se preocupe, estes conceitos serão familiares até o fim deste bootcamp.

Nota: o subcomando describe pode ser utilizado para obter informações detalhadas sobre a maioria das primitivas do Kubernetes, incluindo Nós (Nodes), Pods e Deployments. A saída do subcomando describe é projetada para ser legível por humanos, não para ser consumida por processos automatizados.

Exiba a aplicação no terminal

Lembre-se que Pods estão executando em uma rede isolada e privada - portanto, precisaremos de um proxy para acessá-los, a fim de tornar possível a depuração e a interação com estes objetos. Para inicializar um proxy, utilizaremos o comando kubectl proxy em um segundo terminal. Abra uma nova janela do terminal, e nesta nova janela, execute o comando:

kubectl proxy

Agora iremos novamente obter o nome do Pod e obter informações do Pod diretamente através do proxy. Para obter o nome do Pod e armazená-lo na variável de ambiente POD_NAME, utilize o comando:

export POD_NAME="$(kubectl get pods -o go-template --template '{{range .items}}{{.metadata.name}}{{"\n"}}{{end}}')"
echo Nome do Pod: $POD_NAME

Para ver a saída da aplicação, execute uma requisição com o comando curl:

curl http://localhost:8001/api/v1/namespaces/default/pods/$POD_NAME/proxy/

A URL é a rota para a API do Pod.

Visualize os logs do contêiner

Qualquer mensagem que normalmente seria impressa na saída padrão (stdout) torna-se parte do log do contêiner dentro do Pod. Podemos obter tais logs utilizando o comando kubectl logs:

kubectl logs "$POD_NAME"

Nota: não é necessário especificarmos o nome do contêiner pois temos apenas um contêiner neste Pod.

Executando comandos no contêiner

Podemos executar comandos diretamente no contêiner uma vez que o Pod esteja criado e rodando. Para isso, utilizaremos o subcomando exec e o nome do Pod como um parâmetro. Vamos listar as variáveis de ambiente:

kubectl exec "$POD_NAME" -- env

Novamente, vale a pena mencionar que o nome do contêiner pode ser omitido pois temos apenas um contêiner no Pod.

A seguir, vamos iniciar uma sessão do bash no contêiner do Pod:

kubectl exec -ti $POD_NAME -- bash

Agora temos um terminal aberto no contêiner onde nossa aplicação Node.js está executando. O código-fonte da aplicação encontra-se no arquivo server.js:

cat server.js

Você pode verificar que a aplicação está rodando utilizando uma requisição com o comando curl:

curl http://localhost:8080

Nota: aqui utilizamos localhost pois executamos o comando dentro do Pod do Node.js. Se você não conseguir conectar-se a localhost:8080, certifique-se de que você utilizou o comando kubectl exec e que está rodando a requisição curl de dentro do Pod.

Para encerrar sua conexão ao contêiner, digite exit.

Assim que você finalizar este tutorial, vá para Utilizando um Service para expor sua aplicação .

3.2 - Tutorial Interativo - Explorando seu aplicativo


Para interagir com o Terminal, por favor, use a versão para desktop ou table.

4 - Exponha publicamente seu aplicativo

4.1 - Utilizando um serviço para expor seu aplicativo

Objetivos

  • Aprenda sobre um Serviço no Kubernetes
  • Entenda como os objetos labels e LabelSelector se relacionam a um Serviço
  • Exponha uma aplicação externamente ao cluster Kubernetes usando um Serviço

Visão Geral de Serviços Kubernetes

Pods Kubernetes são efêmeros. Na verdade, Pods possuem um ciclo de vida. Quando um nó de processamento morre, os Pods executados no nó também são perdidos. A partir disso, o ReplicaSet pode dinamicamente retornar o cluster ao estado desejado através da criação de novos Pods para manter sua aplicação em execução. Como outro exemplo, considere um backend de processamento de imagens com 3 réplicas. Estas réplicas são intercambiáveis; o sistema front-end não deveria se importar com as réplicas backend ou ainda se um Pod é perdido ou recriado. Dito isso, cada Pod em um cluster Kubernetes tem um único endereço IP, mesmo Pods no mesmo nó, então há necessidade de ter uma forma de reconciliar automaticamente mudanças entre Pods de modo que sua aplicação continue funcionando.

Um serviço no Kubernetes é uma abstração que define um conjunto lógico de Pods e uma política pela qual acessá-los. Serviços permitem um baixo acoplamento entre os Pods dependentes. Um serviço é definido usando YAML (preferencialmente) ou JSON, como todos objetos Kubernetes. O conjunto de Pods selecionados por um Serviço é geralmente determinado por um seletor de rótulos LabelSelector (veja abaixo o motivo pelo qual você pode querer um Serviço sem incluir um seletor selector na especificação spec).

Embora cada Pod tenha um endereço IP único, estes IPs não são expostos externamente ao cluster sem um Serviço. Serviços permitem que suas aplicações recebam tráfego. Serviços podem ser expostos de formas diferentes especificando um tipo type na especificação do serviço ServiceSpec:

  • ClusterIP (padrão) - Expõe o serviço sob um endereço IP interno no cluster. Este tipo faz do serviço somente alcançável de dentro do cluster.
  • NodePort - Expõe o serviço sob a mesma porta em cada nó selecionado no cluster usando NAT. Faz o serviço acessível externamente ao cluster usando <NodeIP>:<NodePort>. Superconjunto de ClusterIP.
  • LoadBalancer - Cria um balanceador de carga externo no provedor de nuvem atual (se suportado) e assinala um endereço IP fixo e externo para o serviço. Superconjunto de NodePort.
  • ExternalName - Expõe o serviço usando um nome arbitrário (especificado através de externalName na especificação spec) retornando um registro de CNAME com o nome. Nenhum proxy é utilizado. Este tipo requer v1.7 ou mais recente de kube-dns.

Mais informações sobre diferentes tipos de Serviços podem ser encontradas no tutorial Utilizando IP de origem. Também confira Conectando aplicações com serviços.

Adicionalmente, note que existem alguns casos de uso com serviços que envolvem a não definição de selector em spec. Serviços criados sem selector também não criarão objetos Endpoints correspondentes. Isto permite usuários mapear manualmente um serviço a endpoints específicos. Outra possibilidade na qual pode não haver seletores é ao se utilizar estritamente type: ExternalName.

Resumo

  • Expõe Pods ao tráfego externo
  • Tráfego de balanceamento de carga entre múltiplos Pods
  • Uso de rótulos labels

Um serviço Kubernetes é uma camada de abstração que define um conjunto lógico de Pods e habilita a exposição ao tráfego externo, balanceamento de carga e descoberta de serviço para esses Pods.


Serviços e Rótulos

Um serviço roteia tráfego entre um conjunto de Pods. Serviço é a abstração que permite pods morrerem e se replicarem no Kubernetes sem impactar sua aplicação. A descoberta e o roteamento entre Pods dependentes (tal como componentes frontend e backend dentro de uma aplicação) são controlados por serviços Kubernetes.

Serviços relacionam um conjunto de Pods usando Rótulos e seletores, um agrupamento primitivo que permite operações lógicas sobre objetos Kubernetes. Rótulos são pares de chave/valor anexados à objetos e podem ser usados de inúmeras formas:

  • Designar objetos para desenvolvimento, teste e produção
  • Adicionar tags de versão
  • Classificar um objeto usando tags


Rótulos podem ser anexados à objetos no momento de sua criação ou posteriormente. Eles podem ser modificados a qualquer tempo. Vamos agora expor sua aplicação usando um serviço e aplicar alguns rótulos.


4.2 - Tutorial Interativo - Expondo seu aplicativo

Para interagir com o terminal, favor utilizar a versão desktop/tablet

5 - Escale seu aplicativo

5.1 - Executando múltiplas instâncias de seu aplicativo

Objetivos

  • Escalar uma aplicação usando kubectl.

Escalando uma aplicação

Nos módulos anteriores nós criamos um Deployment, e então o expusemos publicamente através de um serviço (Service). O Deployment criou apenas um único Pod para executar nossa aplicação. Quando o tráfego aumentar nós precisaremos escalar a aplicação para suportar a demanda de usuários.

O escalonamento é obtido pela mudança do número de réplicas em um Deployment

Resumo:

  • Escalando um Deployment

Você pode criar desde o início um Deployment com múltiplas instâncias usando o parâmetro --replicas para que o kubectl crie o comando de deployment


Visão geral sobre escalonamento


Escalar um Deployment garantirá que novos Pods serão criados e agendados para nós de processamento com recursos disponíveis. O escalonamento aumentará o número de Pods para o novo estado desejado. O Kubernetes também suporta o auto-escalonamento (autoscaling) de Pods, mas isso está fora do escopo deste tutorial. Escalar para zero também é possível, e isso terminará todos os Pods do Deployment especificado.

Executar múltiplas instâncias de uma aplicação irá requerer uma forma de distribuir o tráfego entre todas elas. Serviços possuem um balanceador de carga integrado que distribuirá o tráfego de rede entre todos os Pods de um Deployment exposto. Serviços irão monitorar continuamente os Pods em execução usando endpoints para garantir que o tráfego seja enviado apenas para Pods disponíveis.

O Escalonamento é obtido pela mudança do número de réplicas em um Deployment.


No momento em que múltiplas instâncias de uma aplicação estiverem em execução será possível realizar atualizações graduais no cluster sem que ocorra indisponibilidade. Nós cobriremos isso no próximo módulo. Agora, vamos ao terminal online e escalar nossa aplicação.


5.2 - Tutorial Interativo - Escalando seu aplicativo

Para interagir com o terminal, favor utilizar a versão desktop/tablet